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O mundo gira em trono de ideias que vão desde ideias
puramente elementares a outras inteiramente complexas e, por vezes,
incompreensíveis aos olhos dos mais desatentos. Do voto de cabresto às maneiras
mais vigaristas e sorrateiras de se fazer política é que se sustenta o status quo
da elite brasileira.
Marx, em um dos seus fundamentos mais importantes, já dizia
que não há capitalismo sem corrupção. E é o que vemos, de fato, na conjuntura
contemporânea do Brasil.
Temos um vasto histórico de ilegalidades que datam do
período colonial (como é o caso dos funcionários públicos que negligenciavam a
fiscalização em favor da coroa portuguesa) e que prevalecem, como se estivesse
enraizado, até os dias atuais.
Recentemente, temos o julgamento do caso mensalão que o STF julgou prudente um novo julgamento. O fato é que há somente um
único objetivo que é a tentativa de diminuição das penas para evitar a prisão
dos seus lideres, que seria, além de uma derrota, um grande desgaste na imagem do partido.